Com o anúncio do fim do contrato de Tortelier, atual regente da Osesp, muito se especulava sobre quem seria o próximo regente a assumir este cargo. Há um tempo postei aqui sobre a possível assumida de Kristjan Järvi, maestro estoniano. Pois é. Não será ele.
O novo maestro da Estadual de São Paulo é… Marin Alsop! Sim, uma maestrina!
Norte-americana, diretora da orquestra de Baltimore (EUA), aluna de Leonard Bernstein é considerada a mais importante regente mulher em atividade!
Vamos ver a que destino ela levará a Osesp, que com certeza redefinirá seus rumos com a saída de Tortelier.
Olha só que chique a maestrina com terninho preto básico e punhos vermelhos. Ternos parecem ser o traje de sua preferência para reger. Acho fino, contanto que sejam femininos, mas nada substitui um longo, né, gente? Mas a verdade é que mulheres são o máximo em posições de poder.
Bom, se antes, com a notícia que Kritjan assumiria a Osesp, a mulherada podia se preparar pra comprar ingressos no coro, agora podemos assistir a orquestra em qualquer assento, orgulhosos pelas mulheres poderosas desse mundo.
E aqui num momento descontraído, a maestrina em sua vespa:
Meu sonho é ter um moleskine pautado, mas o preço é realmente abusivo!!
Aqui no Brasil se compra um por R$ 56,00 em média.
Mas é tão fofinho e cabe na bolsa, perfeito para quando se tem ideias musicais num momento inesperado!!
Ou, pra nós, pobres mortais que não somos compositores, é um ótimo caderninho porque cabe na bolsa e ponto.
Mas fiquei sabendo hoje de uma coleção da Livraria Cultura que é uma fofura, e o tamanho também é ótimo.
A caderneta é vendida nos tamanhos grande e pequeno, e a caneca tem um tamanho regular. Muito fofo. Não sei se dá pra ver nas imagens, mas é cheia de assinaturas de compositores eruditos. Dá pra comprar aqui. Infelizmente, os cadernos têm pauta normal, e não de música.
Divulgados os programas da série Portinari, da Orquestra Petrobrás Sinfônica (RJ). Em novembro será apresentada a ópera O Amor das 3 laranjas, de S. Prokofiev. Eu simplesmente amooo essa ópera!!
To sentindo que 2011 será um ótimo ano pra nós, brasileiros!
Em breve faço um post aqui sobre essa ópera!
Então, galera, fiquei sabendo em primeira mão que este ano, em meados de setembro, a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo pretende montar a ópera A Valquíria (Die Walküre), de Richard Wagner.
Pra quem não sabe, é a ópera que tem o seguinte trecho:
Além disso, por culpa desta ópera que temos a seguinte imagem dos cantores líricos:
Este é um figurino tradicional (hoje antiquado) de uma Valquíria. E as valquírias geralmente são gordinhas pois as óperas de Wagner exigem muuuito volume de voz e as garotas maiores geralmente têm mais volume. Mas tudo isso está mudando, hoje em dia fazem-se figurinos lindos de valquírias, e há fantásticas sopranos wagnerianas que cabem nesses figurinos.
É a segunda ópera do ciclo épico O Anel do Nibelungo (dele também fazem parte 1) O Ouro do Reno, 3) Siegfried e 4) O Crepúsculo dos Deuses). Elas foram compostas para serem apresentadas em série, mas, como é típico de Wagner, as óperas têm longa duração – o ciclo inteiro dura cerca de 15 horas – e são trabalhosas de serem montadas, já que contam com grande orquestra, grupo de cantores, cenários, etc. E se me permitem dizer, não são fáceis de serem assistidas em sequência (você tem que ser um amante da ópera, de Wagner e de longas horas sentadas em um teatro).
No primeiro ano de faculdade me coloquei a meta de assistir as quatro óperas em seguida (não no mesmo dia, claro!!!). Então li a respeito, me preparei para o que estava por vir e emprestei da biblioteca os DVDs com o Anel montado pelo Metropolitan e regido por Levine.
Mesmo vendo no conforto da minha casinha precisei pausar algumas vezes durante cada uma das óperas para poder dar uma respirada.
Tirando a densidade e a duração do ciclo, ele é maravilhoso e super vale a pena. Eu recomendo para vocês que embarcaram nessa grande aventura de assistir a óperas.
Então saber que será montada a segunda delas aqui em São Paulo me deixa super empolgada. Uns anos atrás montaram o ciclo inteiro em Manaus, um amigo meu foi para assisti-lo. Fiquei com invejinha, mas depois ele me disse que ainda temos muito o que aprender com nossos colegas gringos em termos de montagens megalomaníacas de óperas.
Enfim, deixo aqui a minha dica pra quem quiser se juntar à minha animação.
A história do ciclo foi inspirada nos contos da mitologia nórdica e o tema gira em torno de um anel poderoso, que garante ao seu dono que este domine o mundo (qualquer semelhança com o Senhor dos Anéis, de Tolkien não é mera coincidência). Fiquei com preguiça de resumir 15 horas em alguns parágrafos e resolvi colar o resumo da wikipédia:
“O centro da história é o anel mágico forjado pelo anão Alberich, o nibelungo do título, a partir do ouro roubado do rio Reno quando as donzelas do Reno se distraíram. Diversas personagens míticas lutam pela posse do objeto, incluindo Wotan, o chefe dos deuses. Os acontecimentos são bastante influenciados pelos planos dele, que leva gerações para superar as próprias limitações. A valquíria Brünnhilde, a mais querida das nove pelo pai Wotan, é o tema da segunda ópera. Como as irmãs, é encarregada de levar para o Valhala as almas dos guerreiros mortos. Ela hesita em obedecer ao pai, separando os irmãos-amantes que são filhos do Walsung, o próprio Wotan em forma de lobo. A morte de Siegmund é exigência da deusa da fidelidade conjugal, Fricka. A criança que nascerá da união ilegal é Siegfried. O castigo de Brunhilde é dormir cercada por um círculo de fogo, até que alguém que não tenha medo venha resgatá-la. Em Siegfried, o filho de Siegmund e Sieglinde já é um jovem, que foi criado pelo anão Mime. Siegfried, que Wotan pretendia fosse se apoderar do anel para ele, tem a Nothung, espada dada a seu pai por este avô cuja identidade desconhece. Ele consegue forjá-la (o próprio Wotan a havia quebrado na luta entre Siegmund e Hunding) e vence o dragão que guarda o anel, Fafner, que em Das Rheingold assumia a forma de gigante. Após provar do sangue do dragão, passa a entender a linguagem dos pássaros. Um pássaro o avisa que Mime quer traí-lo e matá-lo para ficar com o anel. O herói mata o anão e é avisado pela mesma ave da existência de Brünnhilde. Wotan tenta impedir que ele chegue até a sua filha, mas é em vão. Siegfried resgata Brünnhilde, que dorme entre as chamas, e ambos se apaixonam. Em Götterdämmerung, depois das cenas das nornas, que perdem a capacidade de ver o destino, Siegfried se despede de Brünnhilde para partir a novas aventuras. No entanto, Hagen, filho de Alberich, dá a Siegfried bebida que lhe retira a memória. O herói esquece de Brünnhilde, resolve casar-se com a irmã de Gunther, Gutrune – eles são herdeiros do trono dos Gibichungos (Hagen é o irmão bastardo de ambos). Siegfried assume a forma de Gunther e rapta a própria Brünnhilde para entregá-la a ele, pouco depois de a ex-valquíria ter recusado desfazer-se do anel. Waltraute, sua irmã, transmitiu-lhe esse pedido de Wotan como única forma de salvar os deuses. Brünnhilde descobre ter sido traída pelo próprio Siegfried, embora não saiba a razão, e o acusa em público. Ela revela a Hagen como assassiná-lo – pelas costas. Durante uma caça, depois de Siegfried ter recusado devolver o anel às Filhas do Reno, Hagen fá-lo beber de uma poção que lhe recobra a memória. Ele invoca Brünnhilde, o que dá a Hegen o pretexto de matá-lo. Depois de uma longa marcha fúnebre, chega-se à cena final da obra: Hagen mata Gunther para ficar com o anel, mas a mão do cadáver de Siegfried impede que ele lhe seja tirado. Brünnhilde, na longa cena de imolação, faz com que o ouro e o anel sejam devolvidos às Filhas do Reno e ela mesma se imola, bem como aos deuses e a Valhala, na purificação final pelo fogo. Hagen morre afogado no Reno, tentando recuperar o anel.”
Edita Gruberova, soprano conhecida pelas suas coloraturas (pra quem não sabe é geralmente uma melodia bem virtuosa para o repertório vocal, tipo a Rainha da Noite, do Mozart), vai interpretar Violetta Valery, da ópera Traviatta, do Verdi. “Legal”, você diria se não soubesse que ela tem 64 anos e a personagem tem 20! Ela é vovó diva, tem 3 netinhos e muuuuita ópera na bagagem.
Fiquei curiosíssima para ouvir, por mais que eu saiba que depois dos 50 a voz já não aguenta muito tempo cantando, fica balançada (com um vibratto muito grande) e sem o brilho da juventude.
Segue um vídeo da diva cantando a ária da Violetta, há 20 anos.
Beethoven, Verdi, Wagner, Chopin e Mozart na sua sala de estar!
O quão legal é isso?
A Pylones é uma loja que vende sachezinhos de chá com um suporte personalizado. Dessa forma, pessoinhas famosas de papel ficam apoiadas na sua xícara enquanto você curte seu chá.
Essa da foto é a turma do “Symphony of Tea”, e você pode adquiri-los por US$ 12,50.
Clica aqui pra ver personalidades da moda, da política, da música pop, da bíblia, do cinema, da poesia….
Receitinha fácil e suuper refrescante pros dias de verão!
ingredientes:
– 1 maço bem “maçudo” de manjericão fresco, sem os talinhos (destaque as folhinhas e lave)
– 1 lata de leite condensado
– 1 lata de creme de leite
– 1 caixa de morangos frescos
– 1/2 copo de água
comofas:
Bata no liquidificador o manjericão, o leite condensado e o creme de leite, até ficar um creme verde. Leve ao congelador por no mínimo 2h30.
enquanto isso, prepare uma calda de morango: ponha todos os morangos sem folhinha em uma panela com a água e mexa sempre, no fogo baixo. Gosto de deixa-los molinhos, mas sem desmanchá-los. É bem rapidinho mesmo.
Tire o sorvete do congelador.
Sugestão para servir: coloque a calda no potinho e por cima uma bola de sorvete tirada com um “scoop“. Uma folhinha de manjericão pra decorar!
Fiz esse sorvete para um casal de amigos que sempre me pedia pra fazer e acabei fazendo uma receita só pois não sabia se todo mundo ia gostar. Tinham 12 pessoas e o sorvete acabou num piscar de olhos!!! Então pode seguir a lógica 1 receita para 6 pessoas.
Eu não coloco açúcar na calda de morango pois o sorvete em si já é super doce. Mas veja como você prefere, se o morango estiver muuuito ácido (ou for congelado), vale colocar uma colher de sopa de açúcar enquanto estiver no forno.